Data de Publicação: 16 de Dezembro de 2013
Nesta segunda-feira, 16, o vereador Lucas Aribé (PSB) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju para falar sobre a lei do orçamento, que será votada nesta semana. Ele aproveitou para parabenizar o presidente da Casa, Vinícius Porto, pela audiência pública realizada na última sexta-feira, 13, que discutiu o orçamento da gestão municipal para o ano de 2014, mas enfatizou a necessidade de participação popular.
"Foi esclarecedor a audiência que tivemos na Câmara. Através daquela discussão, pudemos tirar dúvidas sobre as questões orçamentárias do ano que vem. Essa lei é uma das principais leis que avaliamos e votamos durante o ano, por isso, devemos ter a participação plena da população sobre isso", afirma Lucas em seu discurso na CMA.
Para o vereador do PSB, trazer a sociedade para debater como o dinheiro público será utilizado é ideal para uma gestão transparente. "Corroboramos com a sugestão do vereador Iran Barbosa que devemos colocar o povo para discutir o tema. Fazer reuniões em bairro, publicar em redes sociais, enfim, trazer a população para o debate. Afinal, é importante incentivar a participação popular no dia a dia político", diz.
Lucas Aribé voltou a afirmar que o vereador é o parlamentar mais próximo do povo e que tem mais contato com a população do que os gestores executivos. "Nem todos os políticos têm tempo suficiente para conversar com o povo, mas é o povo que sabe quais as necessidades do seu bairro, da sua cidade. Nós, vereadores, temos essa possibilidade diariamente. Trazemos essas necessidades para esta Casa, mas nem sempre somos ouvidos", destaca.
A relação entre os poderes Executivo e Legislativo é destacada por Aribé. "Até hoje temos dificuldades sobre o que o vereador pode e o que não pode fazer. Projetos que geram ou não despesas, o que é função apenas do Executivo ou pode ser do Legislativo, coisas que tivemos dúvidas durante todo esse ano", explica.
Por fim, Aribé reforça a necessidade de gestão do orçamento participativo, como houve em outras gestões. "Nesse caso, a população não foi ouvida, não teve o dedo do povo. A votação do orçamento deste ano não deve ser seguida nos próximos. O orçamento participativo era um bom exemplo de como abrir espaços para a sociedade se manifestar e deve ser analisado nos próximos anos. Precisamos dar voz ao povo", diz.